quinta-feira, 22 de abril de 2010

carência tp-êmica

coisa de mulher. eu já contei que sempre dou um show embaixo do chuveiro? amo cantar embaixo da água quente. e nem preciso dizer que a acústica do banheiro me ajuda um tanto, né?
pois é. aí me veio a idéia de fazer aulas de canto. perguntei a um amigo que é vocalista de uma banda sobre algum professor aqui em OP. ele me indicou um, estudante de música. entrei em contato e passamos janeiro quase todo batendo papo no msn. fofo, ele. combinamos de começar as aulas assim que o período da faculdade começasse. doce ilusão! enchi minha agenda e não sobrou espaço para o mico. melhor assim, talvez.
mas aí, por coincidência, minha república fez um social (festinha em que só as duas repúblicas - uma feminina e outra masculina - participam, pra fazer amizade entre as duas e, quem sabe, rolar algo mais) com a república dele semana passada. primeira vez que eu saio à noite nesse período. foi ótimo! os meninos são super bacanas. eu passei a noite toda conversando com ele. é bom lembrar que eu tenho uma queda, ou melhor, eu despenco totalmente por músicos. aí conversa vai, conversa vem, o tempo passou e chegou a hora em que a banda dele ia tocar no CAEM (a boite da UFOP). ele chamou, insistiu e eu acabei indo. rolaram alguns olhares durante o show, mas eu fui embora antes de terminar e ele, fofíssimo, veio até a pontinha do palco pra me dar um abraço de despedida.
até aí tudo bem. ainda faltavam algumas pílulas na cartela e eu tava normal, na medida do possível.
só que hoje, uma semana depois, estou prestes a menstruar e na parte da minha tpm em que a carência reina em mim. daí conversamos no msn. e ele, todo fofo, perguntou o que eu ia fazer hoje. eu:
- acabei de lavar umas roupas e tô esperando a máquina centrifugar o resto pra eu pendurar no varal. e vou estudar mais tarde.
- não quer fazer alguma coisa hoje?
- hoje?
- sim, porque não?
- ah, amanhã cedo tenho que trabalhar e você também, né?
- e qual é o problema? trabalhamos do mesmo jeito.
- ah, não. deixa pra outro dia.
- ta bem, então.
conversa vai, conversa vem e ele vem de novo:
- você quer fazer nada hoje mesmo, Carol?
- ah, melhor não. outro dia a gente marca.
- você já jantou?
- não, ainda não.
- vamos comer uma pizza então. programinha light, não tem problema pra ninguém.
- ah, deixa pra outro dia mesmo. a gente cobina depois. tô cansada hoje.
aí ele ficou meio esquisitinho depois começou a dizer que adorou o social, que adorou eu ter ido no show dele, mas que queria que eu tivesse ficado mais. que queria ter curtido comigo lá, ao invés de ter tocado. pediu desculpas por não me dar tanta atenção. enfim, foi fofo. mandou piscadinhas e flores.
e vocês acreditam que eu fiquei dando gritinhos e pulinhos aqui com a Nina, pensando em como ia responder?!
não queria dar um fora nele. mas nem sei porquê.
tô apaixonada pelo meu namorado, que inclusive vem passar o fim-de-semana aqui comigo amanhã e nem acho o cara bonito. atraente, sim. mas só porque é músico.
mas tenho que confessar que achei ótimo o convite. mas não aceitei, tomei juízo. juro.
coisa de mulher carente na tpm... só pode.
e vocês, meninas? já passaram por isso? ou só eu que sou bobinha dessse jeito?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

florida

seu vestido estampado, seus cabelos frescos com cheiro de xampú de pêssego.
ela cheira a frutas: pêssego nos cabelos, morango na pele. dá vontade de morder.
ela rouba a cena, na mesa, entre os amigos. quando cruza as pernas todos os olhares se distraem do rolar da bola na tela da tv.
é impossível não acompanhar suas mãos pelos cabelos. é impossível não desejar receber os beijos que ela dá a ele. ela entrega carinho com os lábios. e sorri, exalando esse amor que guardou por toda a vida, só pra ele.

ela guarda toda a timidez no sorriso delicado e nas mãos entrelaçadas umas às outras. e distribui no corpo todo o desejo e o encanto de ser um jardim.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

subi ao altar!

não, ainda não me casei. é que nesse fim-de-semana eu fui madrinha (pela segunda vez, só neste ano!) de casamento de uma amiga muito querida, a Jamille. a cerimônia foi em Luz, cidade que fica no centro-oeste de Minas, há umas 3 horas de BH. fomos eu e Paulinha, minha outra amigona (musa inspiradora do universo dos concursos) numa Van organizada pelo pessoal da Sinagoga, a república ouropretana onde o noivo de formou e onde os pombinhos se conheceram. a viagem já foi uma festa: paradas em todos os postos para abestecer o isopor de cerveja! mas eu nem bebi muito... precisava estar de cara boa na hora H. e também, como eu envelheci 10 anos em alguns meses, na verdade, já não tava achando tanta graça. preferia uma musiquinha calma no mp4 e um soninho gostoso daqui até lá. não estou me reconhecendo, mas isso a gente deixa pra lá. :P
Jamille é um vulcão, que explode com muita facilidade. ela e o noivo brigam demais! e eu já tava morrendo de medo de uma baixaria que era muito provável de acontecer, mas correu tudo bem. a cerimônia foi linda, o vestido era maravilhoso e eu não paguei nenhum mico. o meu par era feio e esquisito, mas isso não importava, porque eu tava morrendo de saudades do Sr. P e só pensava em como seria lindo se ele tivesse ido. mas por um lado, foi bom ele não estar presente. eu poderia ter tido um surto no meio do casamento e ter pedido ao padre pra fazer um extra. :D
a festa foi ma-ra-vi-lho-sa! bebei e comi como uma rainha e dancei como uma diva! e depois de alguns copinhos de cerveja e outra goladas no uísque da Paulinha, quase como uma funkeira carioca. haha... relembrei meus tempos de "na pista pra negócio". sim, passado negro, baby.
mas foi ótimo me entregar ao rebolation e esquecer de todas as caraminholas que andam me envelhecendo e me deixando ranzinza. fiquei simpática com todos (até com os sinagoganos sem-noção) por várias horas. tive que dar meu cochilinho de bêbada no fim da festa, mas isso foi o mais grave mico da noite. não paquerei nenhum otário e nenhum fora consequente de cantada baranga no placar. após acordar do meu soninho, me deparei com um balde de salgadinhos de camarão. hummm... jantei salgadinhos com coca-cola e me deliciei na orgia alimentar sem culpa, já que neste fim-de-semana o sexo estava no pause. voltei pra casa da noiva, roubei o cobertor de alguem que não aperecu porque provavelmente achou um "cobertor de orelhas" bem mais agradável (ou não, né?), liguei pro Sr. P, falei que o amava e apaguei.
na volta eu não tava muito zen, porque o cansaço e a saudade da minha cama não me deixaram em paz, mas cheguei viva em casa, embora com crise de sinusite, por causa do ar condicionado.
mas, queria falar uma coisinha. apesar de não querer casar na igreja e não querer fazer festa, quero muito me casar, um dia. não quero essas coisas por causa da grana. pra isso eu sou muito mão-de-vaca, mas preciso ter um lar, uma família, etc. quero ser mãe, dona-de-casa e todo o resto. quero, assumo. talvez isso me torne mais sensível... o Sr. P que se cuide!
beeeijos!!
=)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

engasgado

porque será que a gente tem medo de falar o que a gente sente?

os livros de auto-ajuda e as capas da Nova me ensinaram que é preciso ser uma mulher forte, inteligente, que não chora, não reclama, não pede carinho, é sexy mesmo tendo celulite e estando um pouco acima do peso, sabe conseguir o que quer e não precisa do amor alheio, porque tem o amor-próprio.

e como se faz, quando se ama, mas tem medo de não ser amada tanto quanto?
e como se faz, quando o que se quer é apenas um colo e muito carinho?
e como se faz, quando se quer render às malditas lágrimas e admitir que é frágil, sim. e que sente falta, sim. e que quer casar e ter filhos, sim.

hoje acho que eu me engasguei com um eu te amo, que quis sair da minha boca pros seus ouvidos. ou quis sair do teclado do computador pra tela do seu celular. mas foi abafado por aquele medo, de sempre.

será mesmo que a medida de amar é amar sem medida?

sem porque

gente, tô triste.
não consigo mais escrever. sumiu tudo, sei lá. quando penso em alguma coisa pra falar, desisto logo em seguida. não há nada de interessante pra contar.
não quero falar que tô apaixonada, que amo meu namorado e etc e tal. nem que adoro até o jeito que os defeitos dele vão me conquistando, nem que eu morro de saudades dele todos os dias, nem que eu fico deprê todo domingo só porque o fim-de-semana acabou e segunda-feira eu fico sem ele. nem que de segunda à sexta, eu fico contando horas, minutos e segundos pra vê-lo.
eu acho que tudo isso cansa, sabe? e daí? e o kiko?

e também não quero falar que eu fiquei viciada em concurso. e em nescau ball. e que eu olho todos os dias o www.pciconcursos.com.br e rezo pra ter uma vaga de técnico adiministrativo em BH. e que eu sonho com o carro que eu vou poder comprar, com as viagens que eu vou poder fazer e com todas as calcinhas fofas que eu vou comprar na Renner. como eu sou pobre! aí eu caio da cama e lembro que ainda não aprendi constitucional! e volto a estudar...

também não quero contar que ontem eu fiz uma prova de historiografia brasileira, que meu professor tava lindo de morrer e que eu acho que eu tirei 8,5. e nem que até que enfim o livro de Brasil IV chegou e que eu tenho que estudá-lo inteiro, urgente.

não tô afim de falar que meu chefe essa semana tá menos chato e que eu tô tomando menos coca-cola. mas eu tô sonhando com o Comida Di Buteco, que começa amanhã em BH! ah! isso eu quero contar: eu vou a BH algum dia durante o festival e vou fazer questão de registrar tudo aqui depois. também, só assim acho que vai ter alguma coisa legal aqui pra contar pra vocês, né?

foi mal, gente! tá foda!
:(

beijos!!