quinta-feira, 28 de abril de 2011

lá dentro

... mas lá no fundo existe uma vontadezinha roxa me chamando. me cutucando o corpo, sem parar. aquela coisinha que me faz deixar o olhar triste. me faz olhar pra trás e sentir saudade de coisas que se foram, sem ao menos terem sido qualquer jeito. mas é que foram assim, desse jeito que vão me fazer suspirar  pra sempre, aqueles dias. aquelas horas. aquelas madrugadas. aqueles olhos. as nossas bocas. os meus cabelos.

nostalgia. passo a língua pelos lábios pra tentar sentir um restinho do gosto de alguma felicidade que um dia foi projetada. pra tentar adivinhar como seriam os planos que eu não fiz porque me contive. 

impossível não pensar. difícil não enlouquecer. 


Improvável

Essa semana estamos falando sobre os ditados populares. Frases sábias (ou nem tanto) que estão sempre prontas pra sair da boca de qualquer um em diversas situações.

Você enxerga bem? 

Pra mim, "o pior cego é aquele que não quer ver". E é sobre isso que eu postei hoje,

Beijos!
:)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Noites de 5ª - Capítulo IV - O PM

"Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem"
Fernando Anitelli


Cheguei em casa com pressa. Arranquei a roupa e corri pro banho. Pensei em desistir. Inventaria uma desculpa. Desligaria o celular. Diria a verdade. Diria que era uma loucura, que eu estava com medo, que eu não queria. Mas eu queria. Queria muito. Vesti a calcinha que ele iria rasgar. Passei o perfume que ele iria cheirar. Arrumei o cabelo que eu queria que ele puxasse e me segurasse como uma fêmea faminta. Olhei no espelho meu corpo nu, pedindo pelas mãos que eu ainda não conhecia.

O celular tocou e eu conversei com calma. Tentei demonstrar uma naturalidade suave na minha voz. Eu queria enlouquecê-lo, mesmo sem saber como era ele louco. Calcei as sandálias de salto e saí com a pressa de quem queria que tudo acabasse logo. Com a ansiedade de voltar pra casa ainda viva.

Quando cheguei e fui ao seu encontro, imaginei ele olhando meu corpo e se excitando com meu olhar tímido. Não quis pensar se eu tinha gostado ou não de como ele era. Não quis reparar em detalhes. Não quis guardar seus traços. Nem quis olhar em seus olhos. Me beijou e eu fui ficando menos trêmula, levemente tonta, senti meu corpo mais inclinado para o seu. Senti a arma na sua cintura. Me excitei. Imaginei ele a segurando no meu pescoço e me mandando abrir as pernas.

Poucos minutos depois eu estava na cama com ele. Confundindo seu cheiro com o meu. Conhecendo aquele corpo de um desconhecido. Excitada com o perigo de não chegar mais em casa. Olhava pra arma na cabeceira da cama e me segurava pra não delirar. Sentia sua força me puxando pelos cabelos e devorando meu corpo. Queria que ele abusasse de mim inteira. Que me mandasse fazer qualquer coisa. Queria me sentir usada por ele. E foi quando ele me encostou na parede e me pegou por trás que eu derreti. Meu corpo todo arrepiado e eu senti escorrer pelas coxas a delícia daquela noite.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hoje é dia...

não, não é dia de comprar móveis nas Casas Bahia!

É dia de ler meu post no Meninas Improváveis!!


Essa semana a gente fala sobre propaganda. Dá uma passadinha lá!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Resenhas II

 Odilara no Butiquim Santo Antônio



Na tarde de sábado, 26 de março, eu fui experimentar um sambinha no Butiquim Santo Antônio. Por recomendação de um primo que já mora em Belo Horizonte há quase três anos, escolhi esse lugar para ir como presente de aniversário um pouco atrasado, já que no dia mesmo, não tive grandes comemorações.

A primeira imprensão que tive do lugar foi ótima! Um espaço bem aproveitado, decoração simples mas de bom gosto, garçons muito educados, cerveja geladíssima! Quando chegamos a casa ainda estava vazia, porém todas as mesas já haviam sido reservadas. Ocupamos então um balcão, que fica estrategicamente de frente pro palco. Para entrar no clima, enquanto não começava o show, tocava um CD que eu adoro: o EletroFunkSambaGroove, do Luciano Huck. E depois foi exibido um DVD que já havia assistido na casa desse mesmo primo: o Casa de Samba, com apresentações de artistas consagrados no samba acompanhados de outros inusitados. Como as músicas me agradavam muito, já fui me animando. A tarde foi indo embora aos poucos e a casa enchendo de gente (bonita!) na mesma medida. Quando me dei conta, já tava lotado!
Então a banda Odilara subiu ao palco e fez um show delicioso! Eu cantei TODAS as músicas, dancei, me diverti muito! O tempo passou tão rápido... Foi um dia muito gostoso pra mim! Adorei o repertório da banda e a originalidade dos arranjos - coisa difícil de ver em shows de samba, que acabam de certa forma sendo um pouco repetitivos. Virei fã! Já baixei o CD e ouvi vááárias vezes!! Não vejo a hora de curtir mais um shows deles por aí...

Recomendadíssimo!!


E pra quem quiser mais informações sobre a banda, aqui está o Facebook e o Twitter

Beijos!!
:)